Sinto não estar agora,
Nesse exato instante,
Com a sede, a fome
Dos que amam.
Sinto nada sentir
Além do olhar, além da vida
Fuga!
Sonhar, sonhar,
Onde estou?
Terra dos horrores
Morte – destruição!
Como homem, vivo?
Que vida? Que homens?
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Muitas vezes tenho refletido e, sem brincadeiras, acho que o mundo não tem mais jeito. E o grande vilão dessa história são as pessoas, principalmente as que se consideram as "mais maravilhosas", as "mais mais" inteligentes, as donas da verdade suprema!
Mas, de repente, acordo para um gesto de gentileza, e PUMBA!!!! volta a esperança e a fé no poder da transformação...
Será ingenuidade????
Mas, de repente, acordo para um gesto de gentileza, e PUMBA!!!! volta a esperança e a fé no poder da transformação...
Será ingenuidade????
ESTRANHEZA
Que estranho ser habita em mim
Na calada da noite,
Enquanto homens e mulheres de bem
Dormem o sono dos justos?
Enquanto eu me transformo em outras mulheres,
Estranhas que não conheço,
Sinto despertar em meu peito sentimentos novos, ardentes,
Que clamam por sair aos gritos de dentro de mim.
Não me reconheço ao olhar-me no espelho
E ao mesmo tempo em que me encaro estranha e feia,
Vejo brotar em meus olhos
Um sorriso feito de tempo.
Sou aquela que beijou teus lábios frios,
A mesma que acalentou a criança abandonada,
A que acolheu o orvalho da madrugada.
Sou aquela que, pouco a pouco, segurou teu ombro trêmulo de medo,
Abraçou a velhinha cansada da esquina,
Deu alimento aos famintos,
Consolou teu choro,
Aliviou tua dor...
Meu nome?
Pode me chamar solidariedade!
Na calada da noite,
Enquanto homens e mulheres de bem
Dormem o sono dos justos?
Enquanto eu me transformo em outras mulheres,
Estranhas que não conheço,
Sinto despertar em meu peito sentimentos novos, ardentes,
Que clamam por sair aos gritos de dentro de mim.
Não me reconheço ao olhar-me no espelho
E ao mesmo tempo em que me encaro estranha e feia,
Vejo brotar em meus olhos
Um sorriso feito de tempo.
Sou aquela que beijou teus lábios frios,
A mesma que acalentou a criança abandonada,
A que acolheu o orvalho da madrugada.
Sou aquela que, pouco a pouco, segurou teu ombro trêmulo de medo,
Abraçou a velhinha cansada da esquina,
Deu alimento aos famintos,
Consolou teu choro,
Aliviou tua dor...
Meu nome?
Pode me chamar solidariedade!
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