Desato o nó
E o laço.
E largo-me em teus braços
Sôfrega
Frágil
Trêmula.
No ato,
Meu fogo arde em teu peito
Feito de pelos e poeira.
Limpo
Úmido
E quente.
No ato,
Grito
Ardente
E sinto a tua mão
Na curva suave,
Exposta,
De minha carne.
Neste ato
Longe estão os laços de afeto
E ficam os desejos
Os pecados
Desafogados na margem da dor
De amar
Impunemente!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
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