Meu cantar
É dor no peito
Tristeza e pesar
Pelo amor desfeito.
Quando canto essa dor
Espalho meu grito no vento
Transformo todo sofrimento
Em poema!
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
TARDE
A tarde arde
Invade meus espaços
Violenta meu ser
E fere meus olhos...
A tarde arde
Esquenta minha face
Alimenta minha vida
Inferniza meus ouvidos...
A tarde ardente
Cor do sol poente
Ilumina minha mente,
Tão sombria,
E da minha solidão
Faz um pingente.
E pendura na primeira estrela
Que ainda tarda, esquecida,
Em meu desejo,
Fogo derramado,
Que na alma anoitece e incendeia.
Invade meus espaços
Violenta meu ser
E fere meus olhos...
A tarde arde
Esquenta minha face
Alimenta minha vida
Inferniza meus ouvidos...
A tarde ardente
Cor do sol poente
Ilumina minha mente,
Tão sombria,
E da minha solidão
Faz um pingente.
E pendura na primeira estrela
Que ainda tarda, esquecida,
Em meu desejo,
Fogo derramado,
Que na alma anoitece e incendeia.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
MARESIA
Aportei no cais eterno
Depois de tantas águas turvas
Em mar aberto.
E minha cabeça
Em maresia,
Rodopiava como se dançasse
Uma louca música invisível.
Meus olhos molhavam com as mesmas águas salgadas
O meu rosto marcado
Pelos ventos dos séculos.
E eu sabia ser impossível
A busca pelo fundo do oceano,
Cheio de profundas mágoas
De sonhos inacabados
E continuava, em maresia,
A procura do infinito!
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