A emoção de estar, de olhar e sentir me conduz.
Ah, se eu pudesse criar asas para voar...
Olhos de falcão, observando a presa dos céus
Demarcando territórios
E, enfim, atacando...
Ah, se eu pudesse criar asas para voar...
E estar onde você estiver
De noite espreitar seu olhar
E nele me envolver – ver o brilho
E de manhã, cedo, esconder as minhas garras
E, de novo, alçar alturas inimagináveis... voar.
O prazer de sentir você me conduz.
Não sei até quando
Ou mesmo o porquê de ser
Mas falcão, vôo longe, e mergulho
Profundas águas do meu corpo
Que se derramam no teu.
Ah, quem me dera asas para voar...
E nos céus me fundir – azul.
terça-feira, 21 de abril de 2009
COMEÇO
A porrada foi grande,
A queda maior.
Caiu,
Levantou.
Fez passo de dança,
Deu um sorriso,
Saiu assobiando.
Na maior!
A queda maior.
Caiu,
Levantou.
Fez passo de dança,
Deu um sorriso,
Saiu assobiando.
Na maior!
sexta-feira, 3 de abril de 2009
MODINHA
É nessa casa ensolarada
Que construo, diariamente, o meu caminho:
Bem-querer, exalando perfume de jasmim...
Suas janelas se abrem para o dia que invade a sala,
Deixando a breve brisa percorrer seus cantos e arestas,
Afastando qualquer sombra,
Qualquer princípio de dor.
Lá fora, no quintal,
As pitangueiras em flor brincam, alegremente,
Com a terra molhada!
Este homem, esta mulher,
São como casas vizinhas
Cujo único muro que os dividem,
Não os separam...
Suas faces se completam.
E essa casa, aberta, sempre em construção
Cheia de risos e festa
Não se imobiliza em uma reforma,
Pois dinâmica, se transforma diariamente,
Erguida numa base de solidez
Que chamam amor!
abril/09
Que construo, diariamente, o meu caminho:
Bem-querer, exalando perfume de jasmim...
Suas janelas se abrem para o dia que invade a sala,
Deixando a breve brisa percorrer seus cantos e arestas,
Afastando qualquer sombra,
Qualquer princípio de dor.
Lá fora, no quintal,
As pitangueiras em flor brincam, alegremente,
Com a terra molhada!
Este homem, esta mulher,
São como casas vizinhas
Cujo único muro que os dividem,
Não os separam...
Suas faces se completam.
E essa casa, aberta, sempre em construção
Cheia de risos e festa
Não se imobiliza em uma reforma,
Pois dinâmica, se transforma diariamente,
Erguida numa base de solidez
Que chamam amor!
abril/09
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