quarta-feira, 19 de agosto de 2009

SONETO QUE SE FAZ CANÇÃO

A dor que trago em meu peito
Escondo, orgulhosa, atrás de um sorriso
Ninguém ouvirá meu grito, meu lamento
Ou saberá, nesse mundo, qual o meu castigo.

Essa dor cruel, torturante
Faz este frágil corpo chorar lágrimas vermelhas
- de suor e de sangue –
Enquanto vislumbro no céu milhares de estrelas.

Que céu tumultuado
Que estrelas frias
Que noite solitária!

Nenhuma brisa afasta o mistério
De minha vida que se esvai em sombras
Que alma sou eu, sem cemitérios
Que mar me tem, sem areia, sal e ondas.

Sei que procuro por mim nesse abismo profundo
Que traduz em música minha alma feminina
E a estrada que dá voltas nesse mundo
É espaço para mergulhar fundo na água cristalina
Que é você: amor mais que perfeito
Sentimento que transcende
Na busca do verdadeiro!

Um comentário:

disse...

Eu sei que o meu amor é o mais perfeito...

Bjo