Descobri que sou feita de luz
E trevas,
Ardente,
Amorosa e fria.
Sou filha do suor
E da alegria
Sou teia da vida
Eterna namorada da morte.
Atravesso pontes e cemitérios
De olhos fechados.
Pulo muros
Abro portas e janelas.
Carrego comigo almas e flores
Sou pedra dura
Olhar sereno
Lagoa escura.
E inteira e nua
Sou tua.
Amiga, amante
Lua nova
Noite quente
Poesia e prosa!
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
ESSE SENTIR É A MINHA FORÇA
Esse amor,
Estranho amor de adolescente
Perdura infinitivamente,
Mesmo quando não sinto você em mim.
Poucas vezes
Vejo você inseguro do meu sentir
E esse medo,
Tão escondido
Faz-me forte para enfrentar
Meus próprios medos.
Não tenho vergonha
Das minhas inseguranças,
Nem do meu querer
Viver profundamente em você.
Sei o que desejo
E esse desejo bate no mesmo pulsar
Do seu olhar
Quando me quer.
Não esqueço as minhas dores
Mas não quero fazer dessas dores
A sua dor,
O seu sofrer.
Penso que sei até onde posso ir
E esse caminho,
Não importa em qual estrada,
Nem se chove ou faz sertões,
Escolho fazer junto a você.
Estranho amor de adolescente
Perdura infinitivamente,
Mesmo quando não sinto você em mim.
Poucas vezes
Vejo você inseguro do meu sentir
E esse medo,
Tão escondido
Faz-me forte para enfrentar
Meus próprios medos.
Não tenho vergonha
Das minhas inseguranças,
Nem do meu querer
Viver profundamente em você.
Sei o que desejo
E esse desejo bate no mesmo pulsar
Do seu olhar
Quando me quer.
Não esqueço as minhas dores
Mas não quero fazer dessas dores
A sua dor,
O seu sofrer.
Penso que sei até onde posso ir
E esse caminho,
Não importa em qual estrada,
Nem se chove ou faz sertões,
Escolho fazer junto a você.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
DOENÇA
Na mesma rua
No mesmo tempo
O bêbado caminha chorando
O bêbado caminha chutando
As estrelas.
Na mesma rua
No mesmo tempo
As prostitutas caminham xingando
As prostitutas caminham vendendo
Seus corpos.
E cruzam essas esquinas
Esses sinais fechados
Esses bares enlameados.
E no momento perfeito do tiroteio,
A multidão arrasta os corpos
Arrasta frustração, sede de afeição
Rasgando no seio do mundo
Um corte sem dor
Porém corrupto e canceroso.
No mesmo tempo
O bêbado caminha chorando
O bêbado caminha chutando
As estrelas.
Na mesma rua
No mesmo tempo
As prostitutas caminham xingando
As prostitutas caminham vendendo
Seus corpos.
E cruzam essas esquinas
Esses sinais fechados
Esses bares enlameados.
E no momento perfeito do tiroteio,
A multidão arrasta os corpos
Arrasta frustração, sede de afeição
Rasgando no seio do mundo
Um corte sem dor
Porém corrupto e canceroso.
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