Na mesma rua
No mesmo tempo
O bêbado caminha chorando
O bêbado caminha chutando
As estrelas.
Na mesma rua
No mesmo tempo
As prostitutas caminham xingando
As prostitutas caminham vendendo
Seus corpos.
E cruzam essas esquinas
Esses sinais fechados
Esses bares enlameados.
E no momento perfeito do tiroteio,
A multidão arrasta os corpos
Arrasta frustração, sede de afeição
Rasgando no seio do mundo
Um corte sem dor
Porém corrupto e canceroso.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário