Caminho por entre esquinas
Em busca de tua presença
Percorro ruas, becos, estradas vazias
E entre tantos olhares solitários
Finalmente vislumbro teu corpo.
Teu olhar segura o meu desejo
De te amar
E nessa ânsia infinita
De te ter em meus braços,
Trêmula e nua,
Aguardo teu toque.
Doce mel
Beijo molhado
Pele e pelos em laço.
Agarro-me ao teu corpo
Másculo e suave,
E me desfaço em fogo.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
VIVA PRESENÇA
Apareci nua e ardente
Carente de afeto
E tão cedo me fiz gente
Na lua que ardia de febre.
Nossos corpos se apertaram
Num só momento
E o tempo parou, perdido
No brilho dos sonhos.
Inesperada e crua
Fui sendo o que sempre fora.
E solta no espaço
Voei além das tuas montanhas.
E livre,
O pranto derramado era silêncio,
A solidão não era, senão,
Um nome.
E os teus lábios
Traziam a doçura da aurora,
E sobre nossas cabeças
Pairavam sombras de cinza e carinho.
Carente de afeto
E tão cedo me fiz gente
Na lua que ardia de febre.
Nossos corpos se apertaram
Num só momento
E o tempo parou, perdido
No brilho dos sonhos.
Inesperada e crua
Fui sendo o que sempre fora.
E solta no espaço
Voei além das tuas montanhas.
E livre,
O pranto derramado era silêncio,
A solidão não era, senão,
Um nome.
E os teus lábios
Traziam a doçura da aurora,
E sobre nossas cabeças
Pairavam sombras de cinza e carinho.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
SÃO SERES HUMANOS?
Existem homens e mulheres
Que não riem, não choram
Não comem, não sonham.
Puxam a vida por um fio
E pouco importa os escorregos,
O perigo das ruas.
Vão caminhando
Como se seus pés
Estivessem enterrados na lama escura do pântano.
Seus sentidos embotados,
Não pela cachaça,
Mas pela embriaguez da morte em vida,
Não diferenciam pesadelo/realidade.
Existem homens e mulheres
Que não pensam,
Pois pensar dói.
Vivem na vida a morte
Que, quando chegar,
Será apenas descanso.
Que não riem, não choram
Não comem, não sonham.
Puxam a vida por um fio
E pouco importa os escorregos,
O perigo das ruas.
Vão caminhando
Como se seus pés
Estivessem enterrados na lama escura do pântano.
Seus sentidos embotados,
Não pela cachaça,
Mas pela embriaguez da morte em vida,
Não diferenciam pesadelo/realidade.
Existem homens e mulheres
Que não pensam,
Pois pensar dói.
Vivem na vida a morte
Que, quando chegar,
Será apenas descanso.
Assinar:
Postagens (Atom)