Apareci nua e ardente
Carente de afeto
E tão cedo me fiz gente
Na lua que ardia de febre.
Nossos corpos se apertaram
Num só momento
E o tempo parou, perdido
No brilho dos sonhos.
Inesperada e crua
Fui sendo o que sempre fora.
E solta no espaço
Voei além das tuas montanhas.
E livre,
O pranto derramado era silêncio,
A solidão não era, senão,
Um nome.
E os teus lábios
Traziam a doçura da aurora,
E sobre nossas cabeças
Pairavam sombras de cinza e carinho.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
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