É o tempo que chove
É o mundo que explode
No teu amanhã.
Nesse teu se lançar
O coração escorre sangue
E cada gota vermelha
Se perde no meu abismo.
Canção amarga
Poema sujo de pó
Mundo escuro
Porta trancada.
Nada penetra tua carne
Como eu.
Nada corta tua mente
Como o meu pensamento.
Nada fere tua visão
Como a luz que exalo.
E separo teus lances
E deixo teu sangue rolar
E não espero teu olhar.
Deixo você cair fundo
Num abismo muito mais fundo
Que o meu
Como se você fosse
Um sonho partido em mil.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
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