O que arde
Explode aos poucos,
Como sombra sendo engolida pela noite!
O que arde,
Amplia meu sentir,
Afoga meu pesadelo,
Esconde todos os meus medos.
O que me dá náuseas
Apaga todo o amor
Explora todas as formas de dor
Alaga meu sentir
Invade minh'alma!
Sem dor
Não há amor.
Será que não?
Estranho Amor
Que me sufoca
Que me preenche
Que me prende, eternamente!
quinta-feira, 28 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
ENTRE (LINHAS)
De manhã, quando acordo,
Ele já me espera
Nos braços um vestido,
Florido,
E uma rosa para o cabelo.
A rua me chama
E saio caminhando pelas pontes,
Atravessando rios e mares,
Linda e esvoaçante.
Um sorriso nos lábios...
Sou feita de flores
E ele me alimenta
Diariamente
De tecidos, linhas e amores.
De noite, quando volto para casa,
Ele me abraça,
Acaricia minha alma,
E me veste de sol e sombras,
Calor e arrepios.
Todos os dias, quando acordo
Ele me cobre de sedas,
Trajes criados
Entre linhas e sonhos ...
E nas noites frias
E estreladas
Ele me despe,
Amando meu corpo,
Pele contra pele
Mãos se pegando.
E nesse vestir/desnudar
Sou amante
Mulher,
Memória escrita no vento,
Pudor e sexo...
Ele já me espera
Nos braços um vestido,
Florido,
E uma rosa para o cabelo.
A rua me chama
E saio caminhando pelas pontes,
Atravessando rios e mares,
Linda e esvoaçante.
Um sorriso nos lábios...
Sou feita de flores
E ele me alimenta
Diariamente
De tecidos, linhas e amores.
De noite, quando volto para casa,
Ele me abraça,
Acaricia minha alma,
E me veste de sol e sombras,
Calor e arrepios.
Todos os dias, quando acordo
Ele me cobre de sedas,
Trajes criados
Entre linhas e sonhos ...
E nas noites frias
E estreladas
Ele me despe,
Amando meu corpo,
Pele contra pele
Mãos se pegando.
E nesse vestir/desnudar
Sou amante
Mulher,
Memória escrita no vento,
Pudor e sexo...
terça-feira, 19 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
A ESTRANHA
Todos os dias quando acordo
Vejo meu rosto
Refletido no espelho
E quem me olha
Não sou eu.
Sou a outra
Pálida sombra de mim
A vagar pelas ruas da lembrança.
E em cada gesto meu,
Cada sussurro e tristeza,
A outra me olha brava me negando
Fingindo que não me vê.
Todos os dias
Fito este rosto que não reconheço
Cortado por mil linhas de sofrimento
E pergunto:
Quem sou eu?
Quem é essa estranha
Que devolve o meu olhar
E não me responde?
Todos os dias quando acordo
Vejo essa mulher
Que me persegue
E sonha meus pesadelos
E me sorri banguela e feia,
Escrita na paisagem
Com as tintas da velhice e da saudade!
Vejo meu rosto
Refletido no espelho
E quem me olha
Não sou eu.
Sou a outra
Pálida sombra de mim
A vagar pelas ruas da lembrança.
E em cada gesto meu,
Cada sussurro e tristeza,
A outra me olha brava me negando
Fingindo que não me vê.
Todos os dias
Fito este rosto que não reconheço
Cortado por mil linhas de sofrimento
E pergunto:
Quem sou eu?
Quem é essa estranha
Que devolve o meu olhar
E não me responde?
Todos os dias quando acordo
Vejo essa mulher
Que me persegue
E sonha meus pesadelos
E me sorri banguela e feia,
Escrita na paisagem
Com as tintas da velhice e da saudade!
domingo, 3 de abril de 2011
DESEJOS
Tudo que levo dessa vida
Além desse corpo cansado
É a lembrança do teu sorriso
É o calor do teu corpo
Molhado, moldado ao meu.
Todas as lembranças que perduram
Além da dor, da saudade
É a fome de teus beijos
É a sensação de tua mão
Quente, apressada
No meu seio.
Nada levo além do desejo
Antigo, eterno
De te ter num abraço
De sentir tua boca
Ardente, trêmula
Sussurrando meu nome.
Desejos diversos
Que buscam somente
Traduzir meu bem querer
E espalhar por entre os mundos
A saudade que trago – amarga e dolorida.
Além desse corpo cansado
É a lembrança do teu sorriso
É o calor do teu corpo
Molhado, moldado ao meu.
Todas as lembranças que perduram
Além da dor, da saudade
É a fome de teus beijos
É a sensação de tua mão
Quente, apressada
No meu seio.
Nada levo além do desejo
Antigo, eterno
De te ter num abraço
De sentir tua boca
Ardente, trêmula
Sussurrando meu nome.
Desejos diversos
Que buscam somente
Traduzir meu bem querer
E espalhar por entre os mundos
A saudade que trago – amarga e dolorida.
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