Meio da noite,
Escura e fria,
Jogos de azar e sorte
E sua alma caminhando sombria.
Os dados rolando
Na calçada molhada
E ela, ansiosa, esperando
Sozinha, pelo tempo, alquebrada.
Ele vem, uma reluzente imagem
Caminhando pela rua
Um corpo, apenas miragem
Trazido pela brisa, iluminado pela lua.
Abraços imaginados
Bocas sôfregas e distantes
Corpos que se querem entrelaçados
Mãos que se buscam carentes.
Lágrimas caem, quentes...
terça-feira, 22 de junho de 2010
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