O momento em que busco o salto no escuro,
E o suor escorre pelas mãos,
E o fôlego me falta,
E a tristeza me domina...
Lanço o corpo e o frio congela a dor,
A sombra alcança a alma,
A noite adormece o medo,
A solidão me envolve no seu manto de estrelas...
Abro os olhos e um vulto me espia do espelho
Alimentando o meu anseio de verdades,
Sofrendo a prisão das palavras,
Inúteis.
Cansaço,
Sertão de sentimentos,
Varais de espinhos.
Lembranças do que não vivemos,
Absurdamente espero!
4 comentários:
nao me faça absurdamente esperar por uma proxima.... adoro suas poesias.
Outras estão na espera, já na ponta do lápis, colorindo o branco do papel!!!!
Obrigada, querido!
não sabia destes seus dotes, Margô.
Claudio, desde pirralha que não consigo viver sem escrever.... mesmo com poucos leitores!
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