terça-feira, 27 de agosto de 2013

Espera



O momento em que busco o salto no escuro,
E o suor escorre pelas mãos,
E o fôlego me falta,
E a tristeza me domina...

Lanço o corpo e o frio congela a dor,
A sombra alcança a alma,
A noite adormece o medo,
A solidão me envolve no seu manto de estrelas...

Abro os olhos e um vulto me espia do espelho
Alimentando o meu anseio de verdades,
Sofrendo a prisão das palavras,
Inúteis.
Cansaço,
Sertão de sentimentos,
Varais de espinhos.
Lembranças do que não vivemos,
Absurdamente espero!

4 comentários:

Walber piva disse...

nao me faça absurdamente esperar por uma proxima.... adoro suas poesias.

Margarida Rosas disse...

Outras estão na espera, já na ponta do lápis, colorindo o branco do papel!!!!
Obrigada, querido!

Cláudio Luiz disse...

não sabia destes seus dotes, Margô.

Margarida Rosas disse...

Claudio, desde pirralha que não consigo viver sem escrever.... mesmo com poucos leitores!