Sou uma equilibrista,
Balançando-me loucamente num fio condutor,
Muitas vezes me jogo,
Abro a janela e deixo a vida entrar espalhando seu ardor,
Noutras vezes, corro e fecho portas e janelas,
Sussurro baixinho e tenho medo de olhar as pessoas...
Pego em mil armas diferentes,
Experimento palavras e gritos,
Escondo a cabeça e nunca falo de amor.
Dói.
Desesperadamente destruo pedras,
Escolho outras pessoas,
Outros amantes,
Outros dentes e abraço o suor.
Não quero água, nem sombras amenas...
Quero ódio e indiferença,
Quero luar e neve,
Gelo rompendo a carcaça fechada.
Não quero almas e céu azul...
Quero tempestades e escorpiões,
Quero a dor do amor!
- Loucura - falam por aí...
O que me importa?
Sobriedade me faz mal.
Prefiro gargalhar, soluçar e andar por aí!
quinta-feira, 28 de maio de 2009
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