Depois de muitas tentativas
- erros, acertos –
O suor pingando das mãos
E o lápis escorregando,
Consigo desenhar meu nome.
E essas letrinhas miúdas,
Garranchos antes ilegíveis
Dão a sensação que sou,
Que posso ser.
Esse poder fazer cresce,
Na medida em que preencho as linhas
De cada página que escrevo.
Contou “causos”
Viajo na poesia
E meu riso contamina os contos de trancoso,
Os relatos,
As mágoas dos amores.
Se me mostro e me reconheço, Posso!
E quando me mostro dou ao outro o poder:
De querer me conhecer,
De interferir no meu processo.
E cresço.
Apareço!
Misturo minhas cores,
Minhas raças,
Minhas dores,
E desse grande caldeirão (vida)
Sou sertão
E sou mar
E sou poesia.
O registro do que sou
Não sou eu.
Somos nós!
Resgatamos juntos
E construímos.
Mas me dá um medo!!!!!
sexta-feira, 8 de maio de 2009
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2 comentários:
Eita que essa poesia ficou tudo a ver com o redesenhado do blog.
Bjo
Olhei e gostei. Eu a-do-rei essa poesia, ficou ótima, caso você não consiga nada na vida, é só ser poetiza, terás um grande futuro e uma fã concerteza já foi conquistada.
Bjos.
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